Livro “Chuva e vento sobre Télumée Milagre” com Resumo para Baixar em PDF

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Chuva e vento sobre Télumée Milagre é um livro escrito por Simone Schwarz-Bart e publicado por Carambaia. Foi desenvolvido no formato Capa dura e está dividido em 288 páginas.

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Resumo do Livro "Chuva e vento sobre Télumée Milagre" de Simone Schwarz-Bart

O livro "Chuva e Vento sobre Télumée Milagre", escrito por Simone Schwarz-Bart, é uma obra que nos transporta para a ilha de Guadalupe, no Caribe, e nos apresenta a história da protagonista Télumée.

Télumée Milagre é uma mulher forte e determinada, que vive em meio a um ambiente dominado por homens e marcado por tradições patriarcais. Através de uma narrativa envolvente, o livro nos leva a conhecer sua vida desde a infância até a idade adulta.

A autora aborda temáticas profundas como a identidade, o racismo, a opressão de gênero e a busca por liberdade. Através da voz de Télumée, Schwarz-Bart nos faz refletir sobre a condição da mulher em uma sociedade machista e as barreiras que precisam ser enfrentadas para se encontrar a própria voz e a autonomia.

O livro é escrito de forma poética e sensível, utilizando uma linguagem rica em imagens e metáforas. A autora também faz uso de elementos da cultura caribenha, como as lendas e tradições locais, enriquecendo ainda mais a trama.

A relação de Télumée com a natureza, representada pela chuva e pelo vento, é outro aspecto marcante da narrativa. Através desses elementos, a autora retrata a força e a resistência da protagonista diante das adversidades que enfrenta.

A construção dos personagens é muito bem desenvolvida, com cada um deles possuindo características e personalidades distintas. Télumée é uma protagonista cativante e complexa, mostrando sua força e vulnerabilidade ao longo da história.

"Chuva e Vento sobre Télumée Milagre" é uma leitura que nos faz refletir sobre questões sociais e culturais importantes, além de apresentar uma história emocionante e envolvente. A escrita de Simone Schwarz-Bart é magnífica, transportando o leitor para um mundo cheio de vida e sentimentos.

Recomendo este livro a todos que apreciam uma narrativa poderosa, cheia de simbolismos e que desperta a reflexão sobre temas relevantes para a sociedade.

Conheça as informações técnicas relacionadas ao livro.

TítuloChuva e vento sobre Télumée Milagre
AutorSimone Schwarz-Bart
EditoraCarambaia
FormatoCapa dura
Páginas288 páginas
ISBN 106554610200
ISBN 139786554610209
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Chuva e vento sobre Télumée Milagre - Resenha

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Veja abaixo os pontos positivos e os pontos negativos do livro Chuva e vento sobre Télumée Milagre de Simone Schwarz-Bart.

Principais pontos positivos deste livro

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  • Ponto positivo Maravilha.

Principais pontos negativos deste livro

  • Ponto negativo há não muito tempo
  • Ponto negativo do qual eu não sabia absolutamente nada
  • Ponto negativo ainda não li).
  • Ponto negativo a mãe trabalhadora porém de alma livre e conduta criticada
  • Ponto negativo não colocarei no fundo da garganta nenhum seixo que amorteça o som de minhas palavras.

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Maravilha. Produto entregue na dara estipulada.

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Gostei, mas não amei. “Se me fosse dado o poder, é aqui mesmo, em Guadalupe, que eu escolheria renascer, sofrer e morrer.

No entanto, há não muito tempo, meus ancestrais foram escravos nesta ilha de vulcões, ciclones e mosquitos, de mentalidade perniciosa.

Mas não vim à terra para ponderar toda a tristeza do mundo.”. - pág. 13. Simone Schwartz-Bart nasceu em 1938 na França, de pais guadalupenses.

Seu pai era militar e quando a 2ª Guerra eclodiu, ele ficou na Europa para lutar e a mãe foi com ela para Guadalupe.

Ela estudou em Pointe-à-Pitre e Paris, onde conheceu André Schwartz-Bart, filho de judeus poloneses, com quem foi casada por 46 anos.

Os dois escreveram juntos mais de uma obra, entre elas Un plat de porc aux bananes vertes (Um prato de porco com bananas verdes), uma novela histórica que faz um paralelo entre o exílio de caribenhos e judeus.

Os dois viajaram muito e tiveram dois filhos, tendo morado no Senegal, Suíça, França e Guadalupe, onde ele faleceu em 2006.

Segundo Christiane Ndiaye, professora da Universidade de Montreal, especializada em literatura francófona do Caribe, os críticos não chegaram a um consenso sobre o tema de interesse dos trabalhos de Schwartz-Bart.

Entretanto, quatro tendências majoritárias aparecem na maioria dos estudos de suas obras: a “experiência creole”, as questões femininas, as dimensões mitológicas e, por fim, as narrativas advindas da oralidade.

[1]Em primeiro lugar, Chuva e vento sobre Télumée-Milagre interessou-me por se passar em Guadalupe, um departamento ultramarino francês no Caribe, do qual eu não sabia absolutamente nada, além de que era o país da escritora Maryse Condé (que, aliás, ainda não li).

O livro é dividido em duas partes desiguais, narrado em primeira pessoa por Télumée Lougandor: Apresentação dos meus (31 páginas) e História da minha vida (quase 210 páginas).

No início eu achei a narrativa deliciosa e empolgante e talvez em virtude da primeira parte ser tão pequena e pretender retratar a vida de suas ancestrais: Minerve, Toussine e Victoire, fiquei querendo saber um pouco mais da vida daquelas mulheres.

Depois, na segunda parte, minha experiência com a leitura foi um pouco diferente. Embora Télumée tenha vivido uma série de experiências em sua vida, desde o casamento com o amigo de infância de que príncipe virou sapo até uma vivência no morro da Confraria dos Deslocados, eu acho que teria preferido ter uma visão mais dividida entre todas as mulheres Lougandor.

Seja Minerve, a bisavó que fora escrava e se estabelecera num povoado de escravos fugitivos, ou Toussine, a avó que vivera uma grande tragédia e renascera, ou mesmo Victoire, a mãe trabalhadora porém de alma livre e conduta criticada, todas elas, a seu modo, enfrentaram os problemas de suas épocas e se reconheceram como mulheres negras e caribenhas; permitiram que a história de sua gente fosse passada adiante pela voz feminina, aquela que segundo a cultura oral das Antilhas, “veicula todo o saber de um povo”.

[2]Embora eu tenha devorado o livro em dois dias, a narrativa de Simone - repleta de metáforas nos diálogos, uma espécie de “narrativa folclórica e vernacular” (como descrito numa resenha que li), com muitos provérbios e reflexões filosóficas - me cansou um pouco.

Era como fazer uma pergunta direta pro I Ching e ter como resposta: “Uma fonte surge na base da montanha: a imagem da juventude.

Assim o homem superior fortalece seu caráter graças a meticulosidade em tudo que faz”. Como quando Élie vai dizer a Toussine suas intenções para com Télumée: “como estamos entre adultos, não colocarei no fundo da garganta nenhum seixo que amorteça o som de minhas palavras.

Assim confessarei, Rainha, que estou neste momento mergulhado num banho muito desconfortável, ora fervente, ora gelado, e o que todo homem deseja é um banhozinho morno.

(…) Não sou um tubérculo de gladíolo, portanto não posso prometer que sairei vermelho ou amarelo da terra. Amanhã nossa água pode se tornar vinagre ou vinho doce, mas, se for vinagre, não me maldiga, deixe suas maldições dormirem tranquilamente no oco da sumaúma, pois, diga lá, não é um espetáculo comum, aqui em Fond-Zombi, a metamorfose de um homem diabo?” - págs.

124/125. Sou uma entusiasta de diferentes estilos narrativos e vez ou outra o que a autora faz aqui é interessante; mas achei em demasia.

Resumindo: foi uma experiência interessante de uma importante obra não só de Simone, mas da literatura antilhana; fiquei feliz por ter feito esta leitura da qual gostei, mas não amei.

E terminei me perguntando: o que foi feito de Éloisine. Notas:[1] Em livre tradução do inglês.[2] Citação do texto de Pieters (?).Pluie et vent sur Télumée-Miracle (1972), ganhou o grande prêmio da revista Elle em 1973.

Chuva e vento sobre Télumée-Milagre já havia sido lançado no Brasil como A ilha da chuva e do vento pela editora Marco Zero em 1986 e há outra edição, de 1987, pela editora Clube do Livro.

Fontes: Wikipédia, CrossWorks, ScieloBooks, NormaTelles.